Um estudo matemático realizado por
pesquisadores da Universidade de Oxford e do Centro Britânico de Hidrologia e
Ecologia de Wellingford, ambos do Reino Unido, e publicado na revista
científica “Frontiers in Public Health”, diz que a forma ideal de finalizar um
período de quarentena não é liberando 100% da população de uma vez do
isolamento.
A pesquisa foi divulgada como “provisoriamente
aceita”, o que significa que já passou por revisão e aprovação de outros
cientistas, mas ainda pode sofrer pequenas alterações antes de ganhar uma versão
final. Segundo os pesquisadores, de acordo com simulações feitas com a
população britânica, a melhor estratégia seria relaxar o isolamento em duas
fases: primeiro, de aproximadamente metade da população de duas a quatro
semanas a partir do final de um pico inicial de infecção.
O restante poderia ser liberado depois de três
a quatro meses, permitindo assim um segundo pico. Ou seja, num primeiro
momento, é preciso manter os não-essenciais em casa. O estudo foi feito com
base na experiência obtida com a população do Reino Unido e tinha o objetivo de
limitar a disseminação do vírus da forma mais controlada possível. “Descobrimos
que o fim da quarentena para toda a população simultaneamente é uma estratégia
de alto risco e que uma abordagem gradual de reintegração seria mais
confiável”, apontam os autores.
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