Para 52% dos
brasileiros, mulheres que interrompem voluntariamente uma gestação devem ser
processadas e presas, segundo o Datafolha.
O percentual é 6 pontos menor do que o levantamento feito em 2018, quando 58% do país era a favor da punição após a interrupção da gravidez. Em 2013 e 2016, o número chegou a 64%, enquanto em 2007, era de 43%. O apoio à descriminalização, por outro lado, cresceu. Nesta pesquisa, representa 42% dos entrevistados, ante 33%, em 2018. O levantamento foi realizado com 2.002 pessoas de 147 municípios do Brasil em 19 e 20 de março e está sujeito a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.
Entre as mulheres, 50% defendem que aquelas que fazem o procedimento sejam presas, enquanto os homens são 54%. Para 44% delas, mulheres não deveriam ser encarceradas caso façam aborto, enquanto homens que concordam com a afirmação são 41%. Em todos esses casos, a diferença entre homens e mulheres dá empate técnico pela margem de erro. Hoje, o Brasil permite o aborto em casos como estupro, risco para a vida da gestante e, por jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal), anencefalia fetal. Qualquer outra situação é considerada ilegal e tem pena prevista de até quatro anos.
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