A informação foi publicada, na noite de
quarta-feira (21/9), pelo jornal Estadão.
A farmacêutica brasileira GreenCare, controlada
por um dos maiores fundos globais especializados em negócios de cannabis, o
Greenfield Global Opportunities, começou esta semana a vender medicamento de
cannabis medicinal no varejo por meio de delivery. A informação foi publicada,
na noite de quarta-feira (21/9), pelo jornal Estadão.
Segundo a publicação,com autorização sanitária
obtida junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permitiu
a empresa ter localmente estoque desses itens, a companhia consegue encurtar de
30 dias para 48 horas o prazo de entrega do medicamento ao paciente. Antes de
obter essa autorização, ressaltou o jornal, a importação era feita diretamente
pelos pacientes e demorava cerca de um mês até ser finalizada.
“Em 70% do território nacional, vamos conseguir
retirar a receita azul (controlada) na casa do cliente em 24 horas após o
pedido telefônico e retornamos com o produto no local depois de 24 horas”,
explica Fábio Furtado, sócio e diretor comercial da empresa.
Ainda de acordo com o Estadão, ele ressalta que
se trata do primeiro delivery de medicamentos à base cannabis do Brasil, um
modelo já usado em outros países. Com a estratégia do delivery, feita por meio
de call center dedicado, a expectativa da companhia é ampliar em 40% a base de
clientes no prazo de um ano, prevê Martim Prado Mattos, presidente da
farmacêutica e controlador do fundo. Hoje a empresa atende 20 mil pacientes.
MUDANÇA
A publicação informou, também, que quando a
farmacêutica começou a desenhar o projeto de venda no varejo, chegou a cogitar
a possibilidade de comercializar o produto no balcão da farmácia. No entanto,
esse caminho está descartado no momento.
Mattos diz que pesaram para a mudança de
estratégia alguns fatores, como o relacionamento que a empresa já mantém com os
clientes, muitos deles idosos e com dificuldade de ir até às farmácias. Também
com a pandemia, muitos médicos começaram atender remotamente pacientes de
outros Estados. “Percebemos a necessidade do cliente receber o produto dentro
de casa.”
Outro ponto que influenciou a decisão foi que,
com o delivery, é possível manter a fidelidade da clientela. “Hoje já temos
milhares de pacientes que se relacionam com os nossos canais de vendas e não há
por que, neste momento, expô-los junto à concorrência no balcão da farmácia”,
diz Mattos.
O primeiro produto que começou a ser vendido
por meio de delivery é o extrato de cannabis. A companhia planeja
disponibilizar duas outras formulações para o varejo em outubro e dezembro. A
expectativa é de ter seis novos produtos à base de cannabis no ano que vem. As
entregas serão feitas por uma empresa terceirizada, especializada em logística
hospitalar, e o frete será gratuito. No modelo atual, onde o cliente importa
diretamente, há o custo de frete.
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