Governo prevê encerrar mandato de Bolsonaro no menor nível de gastos com servidores em 26 anos

 

Despesa deve cair para 3,4% ao fim de 2022

 

O Ministério da Economia estima finalizar o mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o menor patamar de gasto com pessoal em 26 anos, após política de contenção de custos no funcionalismo público. Em dados divulgados pela equipe do ministro Paulo Guedes ao mercado financeiro, indicaram que essa despesa, que chegou a representar 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e 2020, deverá cair para 3,4% ao fim de 2022, menor nível desde 1997, quando série histórica da Secretaria do Tesouro Nacional deu início.

 

O movimento foi seguido pelo menor número de funcionários ativos, que fechou o mês de junho no mais baixo patamar dos últimos 13 anos após uma queda de quase 10% sob a gestão de Bolsonaro, cerca de 570 mil servidores em atividade, segundo o Ministério da Economia.

 

Quando Bolsonaro assumiu o governo em 2019, foi herdado de seu antecessor um quadro de pessoal com aproximadamente 630 mil funcionários nas repartições públicas federais. Em 2017, esse número chegou a um pico de 634 mil ativos. O Ministério da Economia afirmou que a queda no número de servidores aconteceu por conta do avanço da digitalização na administração pública federal.