O inquérito sobre corrupção e tráfico de
influência no Ministério da Educação e a suposta interferência do presidente
Jair Bolsonaro (PL) na investigação vai correr em segredo. O sigilo foi
decretado nesta quinta-feira (30) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A
relatora, ministra Cármen Lúcia, deve solicitar uma manifestação da
Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.
O caso foi devolvido da Justiça Federal para o STF após a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) apontarem indícios de que o presidente Jair Bolsonaro pode ter atuado para atrapalhar as investigações. Segundo o MPF, há indícios de que o presidente alertou o ex-ministro Milton Ribeiro, que é investigado, de que ele poderia ser alvo de busca e apreensão. Por causa do foro privilegiado de Jair Bolsonaro, o Supremo terá que analisar se a investigação deve seguir no tribunal ou será devolvido para a primeira instância.
Desdobramentos
Além do recebimento do inquérito que estava na Justiça, o Supremo também foi acionado por senadores e deputados que pediram a abertura de inquérito para investigar a conduta de Bolsonaro. Três ações estão sob relatoria da ministra Cármen Lúcia. Outro caso ficou com o ministro Alexandre de Moraes. Os quatro pedidos foram enviados para a Procuradoria, a quem cabe analisar se há elementos para solicitar a abertura de inquérito contra Bolsonaro.
Sem comentários:
Enviar um comentário
obrigado pela sua participação grato
por sua visita!...e fique a vontade para opinar.