O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro
Gomes, vem fazendo acenos a partidos de centro e centro-direita, mas, por ora,
a possibilidade de uma aliança eleitoral com ao menos parte do grupo que inclui
União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania segue distante. As informações são do
portal Poder 360.
Para o presidente do PDT, Carlos Lupi, não há como a chamada 3ª via propor uma aliança com o ex-ministro e ex-governador do Ceará neste momento em meio à falta de consenso sobre os pré-candidatos Simone Tebet (MDB) e João Doria (PSDB) dentro de suas próprias siglas.
A ambiguidade de Ciro sobre firmar alianças ao centro e à centro-direita apareceu em declarações na última quarta-feira, na saída de um almoço com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em Brasília. “O que se chamou de 3ª via no Brasil são viúvas do [presidente Jair] Bolsonaro e eu não tenho nada a ver com isso”, disse o pedetista.
A cúpula do PDT cita clima de admiração mútua no encontro com Pacheco e as conversas de Ciro com Gilberto Kassab como exemplos da proximidade com o PSD. Há 2 semanas, por outro lado, Ciro jantou com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar. Em conjunto com MDB, PSDB e Cidadania, a legenda resultante da fusão de DEM e PSL anunciou o lançamento de uma candidatura unificada ao Palácio do Planalto, a ser anunciada em 18 de maio.
O senador Cid Gomes “desejaria muito” ver o irmão liderar os partidos de centro na corrida presidencial. “Não temos preconceito em governar com partidos que não tenham a mesma ideologia e somos capazes de publicamente dizer: ‘estou abrindo mão de um ponto que defendo para conciliar com outra força’”, disse.
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