O governo federal recuperou, nos primeiros 10
meses do ano, cerca de 1,1 bilhão de reais em acordos e cobranças judiciais,
incluindo recursos liberados de valores depositados em juízo ou bloqueados pela
Justiça em investigações da operação Lava Jato. A maior parte dos recursos
obtidos pela Advocacia Geral da União vem de um acordo entre a AGU, a
Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro e o Ministério Público Federal
que permitiu a liberação de recursos depositados em juízo ou bloqueados pela
Justiça na operação Lava Jato.
Essa liberação chega a quase 460 milhões de reais. Outros 265,5 milhões de reais foram pagos pela Ferrovia Centro-Atlântica, responsável pela exploração do serviço ferroviário de carga na malha centro-oeste.
Em dezembro de 2019, a empresa assinou um
acordo com a AGU em que se comprometeu a devolver 1,2 bilhão de reais pelo
descumprimento de vários termos do contrato de concessão que causaram prejuízos
à União e a empresas que dependem do transporte. A empresa concordou em pagar
60 parcelas mensais até completar o valor acordado em troca de ter extintas
três ações judiciais movidas pela AGU e pelo Ministério Público Federal.
Em outro acordo, a mineradora Vale pagou ao governo federal 12,6 milhões como ressarcimento por despesas pela queda da barragem de Brumadinho. Os recursos são revertidos para o Tesouro Nacional e podem ser usados no Orçamento da União.

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