O presidente Jair Bolsonaro
disse no último sábado, 30, que o governo não vai interferir no preço da carne
bovina. Segundo ele, é o mercado quem define o preço do produto. Ele, no
entanto, disse acreditar que o preço do produto deve baixar.
No fechamento de novembro, o
aumento nos preços da carne bovina desossada no mercado atacadista foi de 22,9%
na média de todos os cortes pesquisados, de acordo com a Scot Consultoria.
“Quero deixar bem claro que esse negócio da carne é a lei da oferta e da
procura. Não posso tabelar, inventar.
Isso não vai dar certo”, disse
o presidente na chegada ao Palácio do Alvorada, após viagem a Resende (RJ),
onde participou da inauguração de uma cascata de ultracentrífugas, na Fábrica
de Combustível Nuclear (FCN).
“Tivemos uma pequena crise
agora [no preço da carne], mas vai melhorar. A carne aqui, internamente, daqui
a algum tempo, acho que vai diminuir o preço”, completou, dirigindo-se a um dos
populares que o aguardavam no local.
Já os preços da carne bovina
vendida em supermercados e açougues de São Paulo registraram uma alta de 8%, na
média de todos os cortes, segundo a consultoria. No Paraná a alta também foi
consistente, 3,5%. Já no Rio de Janeiro e em Minas Gerais as variações foram
mais tímidas, de 0,2% e 1%, respectivamente.
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