Em pesquisa, 79% dos
entrevistados afirmaram receber notícias sempre pela plataforma. Em segundo
lugar ficaram emissoras de TV, seguidas do YouTube e do Facebook.
Uma pesquisa realizada pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o WhatsApp como principal fonte de
informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede
social. O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a
plataforma mais popular juntamente com o Facebook.
Depois do Whatsapp, outras fontes
foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos
locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão
(50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de
notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O
jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter,
por 7%.
No caso da televisão, o
percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60
anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a
29 anos. Já o Youtube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que
afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29
anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais.
No caso do Instagram, a diferença
é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede
social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%. A
pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo
de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41%
dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts
(20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%).
Método.
A pesquisa ouviu 2.400 pessoas
com acesso à internet em todos os estados e no Distrito Federal. As entrevistas
foram realizadas por telefone no mês de outubro. A amostra foi composta de modo
a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça,
região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de
95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos.
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