Instituições financeiras
consultadas pelo Ministério da Economia reduziram a previsão para o resultado
negativo das contas públicas neste ano. A estimativa de déficit primário do
Governo Central – formado pelo Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco
Central – passou de R$ 99,560 bilhões para R$ 98,175 bilhões em 2019. A
estimativa segue abaixo da meta de déficit perseguida pelo governo, de R$ 139
bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem
considerar os gastos com juros. Os dados constam da pesquisa Prisma Fiscal,
elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia todos
os meses, com base em informações do mercado financeiro. Para 2020, a
estimativa das instituições financeiras é de déficit de R$ 68,405 bilhões,
contra R$ 65,462 bilhões previstos em fevereiro. A meta de déficit primário
para o próximo ano é R$ 110 bilhões. A previsão das instituições financeiras
para as despesas passou de R$ 1,423 trilhão para R$ 1,419 trilhão, neste ano, e
de R$ 1,482 trilhão para R$ 1,483 trilhão, em 2020. A estimativa de receita
líquida do Governo Central permaneceu em R$ 1,322 trilhão em 2019, e passou de
R$ 1,417 trilhão para R$ 1,420 trilhão no próximo ano. A pesquisa apresenta
também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das
instituições financeiras, deve ficar em 78% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma
de todas as riquezas produzidas pelo país) neste ano. Essa previsão é a mesma
do mês passado. Para 2020, a estimativa ficou em 79,24% do PIB, ante 79,30%
previstos em fevereiro.
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