O SIGNIFICADO DA VIDA

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Itaú diz que só falta a reforma da Previdência que estimular a confiança do mercado.


O presidente do Itaú BBA, Eduardo Vassimon, disse nesta segunda-feira (17) que está otimista com a aprovação da reforma da Previdência em 2019. Ele disse acreditar que o ajuste fiscal é o que está faltando para elevar a confiança e estimular a economia. "A equipe do novo governo vem demonstrando compromisso com a reforma e a população está mais consciente da necessidade do ajuste das contas", justificou Vassimon, ao ser questionado sobre os motivos do otimismo. O executivo, que também ocupa o cargo de diretor-geral de atacado do Itaú Unibanco, vai se aposentar no início do ano que vem. Ele será substituído por Caio Ibrahim David, vice-presidente de controle de riscos e finanças do Itaú BBA. Para David, a economia brasileira está bem mais saudável, após uma longa recessão. "Temos inflação controlada, juros baixos, nível reduzido de alavancagem das empresas. O que permanece é a preocupação com o ajuste fiscal", afirmou. O Itaú Unibanco projeta crescimento de 2,5% para o PIB do Brasil em 2019, um pouco acima dos 2% estimados para a América Latina e abaixo dos 3,5% da média global. O banco também espera inflação controlada em 3,8% e a Selic estável em 6,5%.  Segundo Vassimon, a recuperação da economia já pode ser percebida na demanda por crédito das pequenas e médias empresas (o chamado middle market), que cresceu 17% de janeiro a setembro de 2018 em relação a igual período do ano anterior. Ele explica que aumentou a necessidade de capital de giro dessas companhias a medida que o consumo subiu. Já o crédito para grandes empresas caiu 11% no mesmo período. Neste segmento, as companhias costumam tomar crédito para fazer investimentos, que permaneceram travados neste ano a espera das eleições presidenciais, que aconteceram no fim de outubro. Os executivos do Itaú ponderam, contudo, que seu otimismo com a aprovação das reformas é moderado e que ainda não aceleraram a concessão de crédito. Se a reforma da Previdência não for aprovada, o banco acredita que não será possível para o governo brasileiro cumprir a legislação que congela os gastos do setor público (teto de gastos) a partir de 2020.

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