O governo australiano reconheceu
no último sábado (15/12) Jerusalém como capital de Israel, mas não deve mudar
imediatamente sua embaixada de Tel-Aviv. Segundo o primeiro-ministro
australiano, Scott Morrison, o governo pretende fazer a mudança “quando o
status final da cidade for definido”. Esta posição é mais moderada em relação à
dos Estados Unidos e Guatemala, que não fizeram essa ressalva. O futuro governo
brasileiro pretende seguir essa linha. O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)
anunciou pelo Twitter em novembro que, “como afirmado durante a campanha,
pretendemos transferir a Embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém. Israel
é um Estado soberano e nós o respeitamos". O anúncio recebeu elogios do
primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o grupo Hamas escreveu em
suas redes sociais que a decisão é um "passo hostil" aos palestinos.
Os Estados Unidos inauguraram oficialmente em 14 de maio sua embaixada em
Israel na cidade de Jerusalém.
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