O presidente Michel Temer assinou
na última segunda-feira (19/11) um decreto que cria um comitê para discutir a
dívida previdenciária dos municípios. A ideia é atender a uma reivindicação
antiga dos prefeitos e promover o Encontro de Contas entre as prefeituras e o
INSS. Os municípios têm hoje uma dívida de R$ 48 bilhões com o Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), segundo estimativa da Confederação Nacional dos
Municípios (CNM). O valor já abate os descontos em juros e multas dados pela
última renegociação aprovada pelo Congresso Nacional, que também concedeu um parcelamento
em até 200 meses. Os prefeitos, no entanto, alegam que têm créditos a receber
da União. Segundo eles, quando um servidor municipal se aposenta pelo regime
próprio da prefeitura, mas já contribuiu no passado como trabalhador na
iniciativa privada, o INSS acaba não repassando o valor das contribuições
recolhidas pelo instituto. A reivindicação da CNM é fazer o encontro de contas
entre a dívida atual dos municípios descontando o valor dos créditos a que eles
alegam ter direito. Segundo o presidente da CNM, Glademir Aroldi, esse trabalho
poderia render um abatimento adicional de 35% a 40% da dívida atual (R$ 16,8
bilhões a R$ 19,2 bilhões). O comitê será formado por representantes do
governo, da Receita Federal e dos municípios. Sua criação está prevista na lei
que instituiu o parcelamento, mas até agora não havia sido implementada.
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