Muitos eleitores brasileiros
ainda estão desconfiados com possíveis erros na utilização das urnas
eletrônicas para a próxima eleição em 2018. Segundo o “TSE, dos 14 pontos
testados, houve falhas em três. Segundo o coordenador, “o grupo de
investigadores conseguiu invadir o sistema e ter acesso ao “log” e conseguiu
acessar aquele sistema que vai monitorando a urna e descrevendo tudo que
acontece”. “Eles conseguiram também acesso ao RDV, que é o registro digital do
voto, mas não conseguiram modificar o RDV, apenas observar”, disse, afirmando
que o acesso ao RDV não permitia identificar o eleitor nem saber em quem ele
votou”. Os eleitores sabem que a máquina de votação tem três botões, mas
deveria ter quatro. Um, o branco, serve exatamente para votar em branco, outro
laranja, para corrigir, e o verde, para confirmar. Qual foi o botão que faltou?
O de “anular”. Dessa forma, agradecemos aos nossos dignos representantes,
responsáveis por essa organização, a omissão do singelo e inofensivo ato para
uma verdadeira democracia, “desse botãozinho”. Que seria dos candidatos se
existisse essa opção, facultando ao eleitor o direito de votar ou ficar em
silêncio diante de tantas aberrações e escândalos criados por políticos
insensatos buscando apenas o poder? Os políticos brasileiros estão
completamente desacreditados diante de tantos desmandos contra as ordens
políticas, sociais e econômicas do Brasil. A população brasileira está
decepcionada com tantos desencontros com a verdade acerca do crescimento e o
futuro em nosso país. Existem inúmeras exclamações pelas ruas: “Caso você
deseje anular seu voto, digite um número inexistente, de preferência 0000 para
não haver enganos, pois ainda não há uma tecla específica para anular o voto”.
Uma frase muito interessante que deixa à interrogativa: Qual seria a forma
honesta de orientar o eleitor? Tem ênfases no meio da população: “Cuidado!” Seu
voto poderá ser nulo se você digitar um número de candidato ou de partido
inexistentes e depois apertar a tecla verde “confirmar”. E assim que impressão
terão os eleitores sobre as máquinas que foram convenientemente fabricadas sem
o botão de anular? Seria porque o Código Eleitoral, em seu Artigo 224, diz que
“se a nulidade atingir a mais da metade dos votos o País nas eleições
presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais, ou do Município nas
eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, o Tribunal
marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”? Segundo o TSE
os votos em branco, de forma diversa, não anulam o pleito, pois não são
considerados como nulos para efeito do Artigo 224 do Código Eleitoral (Acórdão
nº 7.543, de 03/05/1983). Existem pessoas que opinam que este botão é
desnecessário, vai confundir a população. Imaginemos o seguinte diálogo,
fictício, mas altamente possível entre o inventor da máquina de votar e as
autoridades: – Senhores, de que cor deverá ser o botão de voto nulo? Anos atrás
foi à vez de tantas conversas da esperança vencer o medo, e muita gente se
deixou seduzir por candidatos travestidos de uma promessa impossível, lobos que
perderam o pêlo da noite para o dia, pelas mãos de milionário mago da
publicidade e do ilusionismo. Como controlar nos momentos atuais as mazelas dos
descaminhos criados para o entendimento de tantas controvérsias que deixaram à
ética e a moralidade em segundo plano? Nossa população passou a desconfiar de
tudo e de todos os supostos homens que estão pleiteando um lugar à sombra do
poder! Tem candidato afirmando por onde passa “que a saúde vai sair de UTI”.
Continuam blasfemando e enfatizando: “tudo por amor à minha cidade e ao meu
País”, dentro de afirmativas cínicas e calculistas. A sociedade se sente
humilhada, a tripudiar por quem deveria servi-la com alto bom senso de
altruísmo. Ser elevado à categoria de representante popular, julgador ou
comandante da nação é algo que deveria ser retribuído com reverência, respeito,
e, sobretudo, honestidade. Vive-se hoje uma mudança de sistemas de escolhas
eleitorais, pairando imensas dúvidas nos destinos dos nossos bens morais e
patrimoniais, principalmente, “o erário público”, tão sacrificado para a
manutenção e sobrevivência do povo e do nosso País. Atualmente, somente
arrochos fiscais sem nenhuma resposta transparente informando para onde estão
levando os nossos recursos financeiros criados por tantas cobranças impostos e
taxas públicas. Incrivelmente, os bens patrimoniais móveis e imóveis que
adquirimos ao longo da vida, somos obrigados a pagar de forma exorbitante para
usá-los e mantê-los em bom estado de conservação, tudo em juízo das altas
receitas e despesas criadas por normas e leis criadas pela administração
pública. São esses os mistérios da existência humana em sociedade, e quando mal
organizada provoca prejuízos éticos e morais a todos seus habitantes.
Precisamos fazer com que a sinceridade da palavra, o olhar, o sorriso, a
ternura e o amor, deixem de ser exclusividade nosso, guardado dentro de nós,
necessitamos repartir com os outros a honra e dignidade! O egoísmo e a falta de
entendimento entre as pessoas contribuem para fatos desastrosos. O mundo
competitivo torna-se ameaçador e violento, gerando um homem medroso, inseguro,
insensato e egoísta. PENSEM NISSO!!!
FONTE: Eduardo Afonso.
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