O governo federal prevê arrecadar
neste ano 1 bilhão de reais com a comercialização de petróleo e gás da União
produzidos no pré-sal sob regime de partilha de produção, disse à Reuters o
secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de
Minas e Energia, Márcio Félix. O montante considera volumes de 5 milhões de
barris de óleo equivalente, produzidos entre 2015 e 2018, segundo o secretário,
que também é presidente do Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo S.A.
(PPSA), estatal responsável por representar os direitos da União nos contratos
de partilha. Marcio Félix ressaltou que os recursos poderão agora ser obtidos
após o governo publicar em dezembro uma medida provisória que autorizou a PPSA
a comercializar diretamente petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos
fluidos da União. "Essa e outras iniciativas como os leilões de áreas de
exploração e produção, retomados com grande sucesso em 2017 e já programados
para 2018, impulsionam o Brasil para uma rota virtuosa de
desenvolvimento", afirmou ele, ressaltando sua perspectiva de reflexos do
setor na recuperação econômica do Rio de Janeiro. Os recursos deverão ajudar o
governo federal a fechar as suas contas. Além do montante com a comercialização
da produção do pré-sal, a União prevê receber 3,5 bilhões de reais neste ano
com leilões de áreas exploratórias. O modelo de partilha de produção, que
viabiliza o pagamento do chamado "óleo lucro", foi criado no passado
para que a União pudesse se apropriar de uma maior riqueza gerada pela produção
de petróleo do pré-sal, que conta com grandes reservas que apontam para elevada
produtividade. No outro modelo, o de concessão, mais antigo e consolidado no
Brasil, as petroleiras pagam ao governo apenas royalties e participações
especiais. Anteriormente, a PPSA apenas poderia contratar diretamente a
Petrobras ou fazer uma concorrência pública para a contratação de um outro
agente comercializador para o petróleo do pré-sal sob regime de partilha. A
PPSA chegou a negociar com a petroleira estatal, mas ambas as empresas não
alcançaram um entendimento.
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