A cortina de 2012 ainda não abriu. Mas, da platéia, já se ouve o ruído das arrumações nos bastidores.
É grande a curiosidade do público para saber como estarão as coisas no palco quando abrirem o pano.
O protagonista é conhecido: a crise. Tem-se uma ideia geral da trama: Chapeuzinho atarantada, tentando impedir que o lobo euro-americano coma o PIB da República.
Enquanto os técnicos dão os retoques finais no cenário, Dilma Rousseff marca a posição dos atores econômicos e promove ajustes no roteiro.
Na penúltima alteração, a diretora injetou na peça uma carnificina. Antes do fim do primeiro ato, será esquertejado o Orçamento de 2012.
Seletiva, a lâmina vai priorizar o fatiamento das emendas dos congressistas –primeiro as individuais, depois as de bancada.
O barulhinho que se ouve ao fundo é som abafado de Guido Mantega e Miriam Belchior ajustando o figurino e afiando as adagas.
Não há, por ora, uma definição quanto ao tamanho do corte. Mas estima-se que o naco das emenda$ não será inferior a R$ 20 bilhões.
Sem comentários:
Enviar um comentário
obrigado pela sua participação grato
por sua visita!...e fique a vontade para opinar.