O Ministério da Saúde
anunciou a liberação de R$ 2,5 bilhões para a construção de 899 novas unidades
de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país e a chegada de
322 médicos especialistas, que atuarão em 156 municípios brasileiros. As iniciativas
fazem parte do programa Agora Tem Especialistas, iniciativa da Pasta para
reduzir o tempo de espera por atendimentos de média e alta complexidade no SUS.
Os recursos, provenientes do Novo PAC Seleções
2025, serão destinados à construção de 100 Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS), 31 policlínicas e 768 Unidades Básicas de Saúde (UBS). De acordo com o
ministério, as UBS vão contribuir para reduzir a sobrecarga da Atenção
Especializada à Saúde, foco do Agora Tem Especialistas.
Dos 322 médicos
contratados pelo programa, 212 atuarão no interior do país e 188 vão para
estados da Região Nordeste. É o caso da
médica especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem Tássia Maria
Oliveira, que se mudou de Niterói (RJ) para Itapecuru Mirim, município no
interior do Maranhão com mais de 60 mil habitantes, para atuar no diagnóstico
do câncer de mama.
“O objetivo é que as
unidades básicas de saúde filtrem os pacientes que necessitam de biópsias,
assim como as unidades especializadas em mastologia ou ginecologia, para que eu
faça as biópsias e a gente tenha o diagnóstico diferencial entre lesões
benignas e malignas das mamas”, explica.Compre vitaminas e suplementos.
Tássia ressalta a
importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento. “A maioria das
pessoas que têm o diagnóstico de câncer precoce sobrevivem e vivem bem e não
tem recidiva. Quanto mais o paciente demora para fazer uma biópsia, depois que
um nódulo é identificado, maior a chance desse nódulo crescer e fazer
metástases, que é a distribuição de células cancerosas pelo restante do corpo”,
detalha.
Outros 70
profissionais atuarão na Região Sudeste, 40 na Norte, 17 na Centro-Oeste e sete
na Sul. Além disso, 72% vão para áreas classificadas como de alta ou muito alta
vulnerabilidade, sendo 22% alocados em municípios da Amazônia Legal. Na última
sexta-feira (26), especialistas chegaram aos estados de Rondônia, Acre,
Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, além
do Distrito Federal.
As especialidades com
maior número de profissionais são ginecologia (98), anestesiologia (37),
otorrinolaringologia (26), cirurgia geral (25) e diferentes áreas do
atendimento oncológico (66). Para a distribuição das vagas, foram priorizadas
as regiões com número de especialistas abaixo da média nacional e as em que a
população precisa se deslocar mais para conseguir atendimento. Também foi
considerada a capacidade instalada para oferta da assistência.
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