A medida provisória
(MP) que pretende compensar a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) deverá elevar a arrecadação federal em R$ 10,5 bilhões neste ano e em R$
20,87 bilhões em 2026, divulgou nesta quinta-feira (12) a Receita Federal. A MP
foi publicada na noite desta quarta (11), junto de um novo decreto que revoga
parte das mudanças no IOF.
O Ministério da Fazenda não divulgou as estimativas de economia de despesa. Além de elevar alíquotas, a MP trouxe mudanças nos programas Pé-de-Meia, no seguro defeso e nas regras do Atestmed (atestado médico digital para pedidos de auxílios por incapacidade temporária no INSS). A pasta também não divulgou a nova estimativa de arrecadação com a desidratação parcial das medidas sobre o IOF. No último domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as mudanças reduziriam a arrecadação de R$ 19,1 bilhões para algo em torno de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões neste ano.
Pelas estimativas da Receita Federal, a previsão de arrecadação com a nova MP é a seguinte:
Apenas as mudanças nas compensações tributárias, na contribuição das bets e na CSLL reforçarão os cofres federais ainda este ano. Isso porque os tributos representam uma contribuição, que obedecem ao prazo da noventena, com uma elevação valendo 90 dias após a publicação da lei. Os impostos obedecem ao princípio da anualidade, em que eventuais elevações só podem entrar em vigor no ano seguinte a lei ser publicada.
Ponto que mais pretende elevar a arrecadação, os critérios mais rígidos para as compensações tributárias devem enfrentar resistências entre os parlamentares. Em 2023 e no início de 2024, o governo tentou limitar o uso do mecanismo, mas o Congresso devolveu a MP na época. Em relação às medidas que limitam as despesas, a MP trouxe as seguintes mudanças: Em relação ao IOF, o novo decreto revogou os seguintes pontos:
Fonte: Agência Brasil
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