Mais da metade dos 550
milhões de estabelecimentos familiares agrícolas do mundo estão localizados no
Brasil, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento
Agrário e Agricultura Familiar. O cenário evidencia a importância do segmento,
que tem apresentado avanços no País, especialmente com o apoio do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Somente em 2024, a
iniciativa atendeu aproximadamente 22 mil famílias, com recursos do Banco da
Amazônia (BASA). Para este ano, a instituição financeira pretende aplicar R$
2,5 bilhões — valor suficiente para atender pelo menos 100 mil famílias.
O BASA oferece linhas de financiamento voltadas ao fortalecimento sustentável da agricultura familiar no Brasil. Entre elas está o Pronaf A, destinado a famílias agricultoras que desejam ampliar ou modernizar seus empreendimentos. Nessa modalidade, as taxas de juros são de 0,5% ao ano, com prazo de até 10 anos para quitação. O limite de financiamento é de até R$ 52,5 mil. Outra opção é o Pronaf Floresta, que oferece linhas de crédito e assistência técnica para agricultores familiares implantarem sistemas agroflorestais.
Para operações contratadas entre 3 de julho de 2024 e 30 de junho de 2025, as taxas são:
Ainda dentro da área agrícola, o Banco da Amazônia também disponibiliza uma linha de crédito específica para produtores rurais – sejam pessoas físicas ou jurídicas – populações tradicionais da Amazônia e para empresas do Setor Rural. É a chama da linha Amazônia Rural Verde. Entre os objetivos do Banco, nesse caso, estão apoiar as atividades do segmento agropecuário desenvolvidas em bases sustentáveis, assim como projetos voltados para o aumento da eficiência energética, incluindo fontes alternativas e renováveis; e induzir os produtores ou companhias a considerarem o meio ambiente como negócio.
Nesse tipo de financiamento, são levadas em conta as Taxas de Juros Rurais dos Fundos Constitucionais de Financiamento, de acordo com o setor, porte e finalidade. Os clientes também podem contar com uma proposta voltada para recuperação e utilização sustentável de mananciais, cultivo de plantas medicinais e aromáticas, entre outras áreas. Nesse caso, o Banco disponibiliza o FNO Biodiversidade, que atende os seguintes projetos:
Nesta linha, os produtores rurais contam com os seguintes prazos:
Com o intuito de fomentar a produção de energias renováveis e incentivar a redução de custos por meio da produção própria de energia limpa, o Banco da Amazônia também atua com um tipo de financiamento direcionado à implementação, bem como ao aprimoramento de sistemas de micro e minigeração de energia. Trata-se da linha Energia Verde. O gerente executivo de Pessoa Jurídica e Relacionamento com Bancos do Banco da Amazônia, Luiz Lourenço de Souza Neto, destaca que o investimento nessa área representa a construção de um meio ambiente mais equilibrado, mantendo os valores econômicos e sociais da Região Amazônica.
“Aqui se entende como energias renováveis o financiamento de energia solar (instalação de placas fotovoltaicas), eólica, biomassa, biogás e outras fontes que não agridem o meio ambiente e nem esgotam os recursos naturais. Podem ser financiados também veículos que se utilizam de energia limpa, como, por exemplo, caminhões para transporte de produtos que substituam o diesel por gás natural”, pontua. De acordo com a instituição financeira, são levadas em conta as taxas de juros rurais dos Fundos Constitucionais de Financiamento, que variam de acordo com o porte do empreendimento e a finalidade do crédito.
Projetos financiados:
Já os agricultores que pretendem adquirir matérias-primas, bens, insumos e produtos de atividades voltadas para o agronegócio para otimizar a produção podem buscar a Linha de Crédito Giro Produtor Rural. Esse modelo de financiamento disponibilizado pelo BASA tem prazo de até 2 anos.
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