No 1º trimestre deste
ano, 28,5 milhões de pessoas estavam ocupadas no agronegócio brasileiro. O
número está associado ao crescimento da mão de obra nos segmentos de insumos
(10,2%), agroindústria (4,8%) e agrosserviços (2,4%). Os dados integram o
boletim Mercado de Trabalho no Agronegócio, elaborado pelo Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e pela Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA).
Conforme a publicação, o número representa um recorde da série histórica, que teve início em 2012. Em relação à participação do setor do agronegócio no total de ocupações do Brasil, o percentual foi de 26,23% nos primeiros três meses de 2025. No que diz respeito aos insumos, o resultado foi impulsionado especialmente pela indústria de rações. Já nas agroindústrias, têm destaque as contribuições das indústrias de vestuário e acessórios, etanol, moagem e produtos amiláceos e abate de animais, de acordo com o boletim.
Em relação ao mesmo período de 2024, a população ocupada cresceu 0,6%, equivalente a 171,1 mil pessoas. Quando comparada ao 4º trimestre de 2024, a quantidade de pessoas ocupadas no agronegócio cresceu 1,1%. Segundo a publicação, o montante equivale a 312,5 mil trabalhadores a mais no setor, principalmente no setor de agrosserviços.
Outra alta identificada no setor foi em relação aos rendimentos mensais dos empregados do agronegócio. Os trabalhadores ganharam 0,4% a mais frente ao 4° trimestre do ano passado. Já em relação ao 1º trimestre de 2024, os rendimentos avançaram 2,2%. A publicação traz, ainda, o perfil da mão de obra que impulsionou o aumento de brasileiros trabalhando no setor – comparando com 2024.
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