Variação
deve ser inferior a inflação anual registrada; Anvisa definirá teto até o fim
deste mês
O reajuste médio dos
medicamentos poderá ser de 3,48%, o menor dos últimos sete anos, segundo
estimativa do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). Segundo
o jornal Folha de S. Paulo, o índice representa um aumento abaixo da inflação
medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que subiu 5,06% nos
últimos 12 meses. O valor previsto pela indústria é apurado com base em
critérios de reajustes divulgados pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos), vinculada à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O
aumento costuma ser publicado no último dia útil de março.
São definidos três
índices de reajuste. Quanto maior a concorrência daquele remédio, maior o
percentual permitido. O primeiro grupo, que tem o maior reajuste, inclui
genéricos e similares sem patentes, que têm preços menores devido à alta
competição entre as fabricantes. O grupo de média concorrência abrange
medicamentos similares e genéricos que já começaram a entrar no mercado, mas que
não enfrentam uma competição massiva. Nos mercados de baixa concorrência, há
patente ativa e, por isso, o preço pode ser maior devido à falta de
alternativas no mercado.
“Será o menor reajuste
médio dos últimos sete anos, o que pode impactar negativamente os contínuos e
fundamentais investimentos da indústria farmacêutica instalada no país em
pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos e na modernização e
construção de novas fábricas”, afirma Nelson Mussolini, presidente-executivo
do Sindusfarma, em nota.
Sem comentários:
Enviar um comentário
obrigado pela sua participação grato
por sua visita!...e fique a vontade para opinar.