Por que o poder
publico municipal não dar importância para a situação dos garis de Açailândia,
ao mesmo tempo em que esses profissionais são vistos com indiferença pela maioria
da população, quase como “invisíveis públicos”. Esses
profissionais da limpeza executam um trabalho árduo e penoso. Nunca são
valorizados em suas funções e tampouco em seus salários. O ser humano em si
quer ser visto, lembrado, notado, reconhecido e, acima de tudo, elogiado. De
preferência publicamente, em capa de revista, jornal impresso e canal de
televisão. Nas entrelinhas, as pessoas estão em busca de aceitação e querem ser
valorizadas naquilo que fazem.
Só sabemos o valor dessas pessoas quando, por alguma ocasião, o lixo não é recolhido, ou quando a empresa que os mesmos são funcionários não recebe o pagamento como prestadora de serviço e paralisam suas atividades. Nessas circunstâncias, os odores horríveis se espalham rapidamente pela cidade, e com um olhar atento, observamos se estão vindos para fazer a limpeza da avenida ou do bairro. Mesmo assim, são desejados e lembrados nessas horas não pela pessoa que são, mas pelo serviço que prestam.
Essa classe de trabalhadores que realizam um trabalho extraordinário à sociedade, porém ninguém a enxerga, não é cumprimentada e muito menos elogiada. Eles (as) prestam um serviço de grande importância à população, contudo passam despercebidos do grande público. São invisíveis aos olhos de todos. Além disso, não recebem um bom dia, uma boa tarde ou qualquer indicativo de gentileza. Refiro-me aos garis. Essa classe de pessoas só é lembrada quando vemos em nossa porta ou em qualquer ponto da rua o acúmulo de lixo. Aliás, lixos colocados pelos próprios moradores.

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