Quando a bandeira é
diferente da verde, há um acréscimo no custo para o consumidor final
A conta de luz dos brasileiros deve continuar com a cobrança de bandeira amarela ou vermelha até o final de 2024. Quando a bandeira é diferente da verde, há um acréscimo no custo para o consumidor final. A previsão é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, e foi comunicada durante evento da Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE), nesta quarta-feira (18).
“A estimativa não fizemos ainda, mas há grande tendência de que permaneça entre amarela e vermelho até o final do ano”, declarou Feitosa. No entanto, ele avaliou que a situação atual para o sistema elétrico é mais confortável em relação a 2021, quando os reservatórios ficaram abaixo de 30%. “Hoje, estão em cerca de 50%”, informou.
Em julho, a bandeira amarela foi acionada pela primeira vez desde abril de 2022, por causa do maior uso das usinas termelétricas, que têm operação mais cara que as hidrelétricas. Para setembro, a cobrança subiu para a bandeira vermelha patamar 2, isto é, um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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