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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Senado dá como certa indicação de Galípolo para comandar Banco Central

 


“Acho que é o Gabriel mesmo", diz presidente de comissão que fará sabatina

Esperado pelo mercado financeiro como o próximo presidente do BC (Banco Central), o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, é hoje o principal coordenador das expectativas de inflação, e sua indicação para o cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já é dada como certa pelo Senado. A informação é de uma matéria da Folha de São Paulo. “Não vai ter surpresa de última hora em relação ao nome dele. Acho que é o Gabriel mesmo”, disse à Folha o presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

A Folha aponta que o senador já conta com a antecipação da indicação e afirma que irá pautar logo a sabatina e a votação. “Não vou ficar segurando”, informou Cardoso. A CAE é a comissão responsável por fazer a sabatina e votar a indicação do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seguida, o plenário da Casa faz uma nova votação para confirmar a indicação.Entre alguns senadores da CAE, ouvidos pela Folha, há preferência para que a indicação ocorra em setembro, após a próxima reunião do Copom, nos dias 17 e 18, em vez do anúncio em agosto, como boa parte do mercado financeiro já trabalha.

Na última quinta-feira (8), no mesmo dia em que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez uma palestra em evento de comemoração dos cinco anos do cadastro positivo, uma fala de Galípolo, no 15º Congresso Brasileiro das Cooperativas de Crédito, em Belo Horizonte, impulsionou a alta da Bolsa e a queda do dólar e dos juros futuros. Num tom considerado duro pelo mercado, Galípolo disse que subirá os juros, se for necessário para perseguir a meta de inflação. Foi até agora a declaração mais importante do diretor para afastar dúvidas de que seria leniente no combate à inflação no comando do BC sob influência de Lula.

Um dos pontos técnicos que mais chamaram a atenção dos analistas e considerado decisivo para o movimento de melhora do mercado foi a declaração de Galípolo de que faz parte do grupo de diretores do BC que vê como assimétrico o balanço de risco para a inflação à frente. Ou seja, mais riscos apontando para uma elevação dos preços. “Ele é assimétrico não só porque temos mais itens de risco para alta da inflação, três [fatores de alta], ante dois de risco de baixa”, enfatizou o diretor, no evento das cooperativas em Minas Gerais.

Até Galípolo falar da assimetria, havia dúvidas se o diretor indicado por Lula considerava o cenário de riscos como assimétrico. A assimetria é vista como o gatilho que o BC colocou na ata da mais recente reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para a alta da taxa Selic. A dúvida surgiu porque trecho da ata diz que vários membros enfatizaram a assimetria do balanço de riscos, sem fazer referência a uma unanimidade entre os diretores, o que indicaria que nem todos teriam o mesmo entendimento, acrescenta a Folha de São Paulo.

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