Essa despesa envolverá
uma operação com compra de 300 mil toneladas
A primeira operação para compra de arroz importado e posterior venda subsidiada aos consumidores a preço controlado de R$ 4,00 o quilo deve custar R$ 2,3 bilhões ao governo brasileiro. As informações são do Ministério da Agricultura. Essa despesa envolverá uma operação com 300 mil toneladas, idealizada pelo governo brasileiro para enfrentar “consequências sociais e econômicas” das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, maior estado produtor de arroz do Brasil, segundo o comunicado do ministério.
Uma portaria interministerial publicada em edição extra do Diário Oficial da União, nesta terça-feira (28), autoriza a estatal Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a adquirir até 300 mil toneladas de arroz beneficiado importado. As informações são do Ministério da Agricultura.
A ideia do governo é evitar que eventuais perdas na safra gaúcha impactem os preços do produto básico, ainda que os produtores afirmem que a colheita estava quase toda concluída antes das enchentes e que há oferta suficiente para atender o Brasil, sem a necessidade de importações extras. Conforme a nota do ministério, os gastos referentes ao primeiro leilão de compra pela estatal Conab estarão limitados a R$ 1,7 bilhão, enquanto as despesas de “equalização de preços para a venda do produto” estão estimadas em R$ 630 milhões.
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