Zanin considerou que,
sem indicação do impacto orçamentário, poderá ocorrer "um desajuste
significativo nas contas públicas"
O pedido do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi atendido pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de 17 setores e cortou a alíquota previdenciária de prefeituras. A ação foi apresentada ao Supremo nesta quarta (24) e é assinada pelo próprio presidente e pelo chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), ministro Jorge Messias, nesta quinta-feira (25).
A ação argumenta que a desoneração foi aprovada pelo Congresso Nacional “sem a adequada demonstração do impacto financeiro da medida”. O governo diz que a ausência de compensação viola a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Constituição Federal. Zanin considerou que, sem indicação do impacto orçamentário, poderá ocorrer “um desajuste significativo nas contas públicas e um esvaziamento do regime fiscal constitucionalizado”.
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