Anúncio de grupo de
trabalho foi feito nesta segunda-feira (15)
De acordo com uma reportagem do Metrópoles, após o ataque do Irã a Israel, no fim de semana, o governo brasileiro anunciou a criação de um grupo de trabalho (GT) para monitorar o preço do petróleo. A informação foi dada nesta segunda-feira (15) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista coletiva após reunião do G20.
O Metrópoles aponta que Silveira foi questionado sobre os impactos do evento no mercado brasileiro e nos mecanismos para proteção nacional. Ele respondeu que os conflitos ainda estão na fase de “ensaio”, mas salientou que é importante estar atento para qualquer emergência “mais vigorosa”.
“É importante que a gente esteja atento. O ministério está debruçado [sobre o assunto], hoje mesmo eu já fiz uma reunião cedo com a Secretaria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis a fim de que a gente possa, no grupo que acabei de criar de monitoramento permanente da oscilação do preço do brent [petróleo], estar atento e agindo de pronto com os mecanismos que nós temos e que respeitem a governança do setor privado e, também, da própria Petrobras”, destacou.
Ainda segundo o Metrópoles, o ministro acrescentou que não conversou com a Petrobras sobre o conflito e frisou que qualquer medida tomada vai respeitar a governança da companhia. “Ainda não conversei com a Petrobras. O ministério tem um papel muito distinto do da Petrobras”, explicou.
E completou: “Nosso diálogo é permanente com a Petrobras. Primeiro, nós fizemos essa reunião para poder avaliar a crise internacional, chegamos à conclusão de montar esse grupo de trabalho, mas, durante o dia, com certeza, nossos contatos serão intensos, não só com a Petrobras, mas com as distribuidoras, com os outros membros da cadeia de suprimento, para que a gente esteja preparado para possíveis e maiores escaladas internacionais, que eu espero que não aconteçam”.
Ele ainda reforçou que essa escalada foge à esfera de gestão brasileira, e o que cabe ao ministério é acompanhar de perto para que haja “o mínimo risco” de falta de suprimento, acrescenta o Metrópoles.
Sem comentários:
Enviar um comentário
obrigado pela sua participação grato
por sua visita!...e fique a vontade para opinar.