O governo espera que a
dívida bruta do governo geral (DBGG) alcance um pico de 76% do PIB em 2024 e
inicie uma trajetória descendente, atingindo 71,2% do PIB em 2032, nível mais
baixo que os 72,9% do PIB observados ao final de 2022.
As estimativas constam da 3ª Edição do Relatório de Projeções Fiscais, publicado nesta quarta-feira (12), pelo Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. Segundo a publicação, essa evolução do endividamento público está vinculada a expectativas de resultados primários positivos e de redução dos juros/PIB, fatores determinantes para assegurar a trajetória de queda da DBGG/PIB no médio prazo.
“Ao longo do horizonte de projeção, a receita líquida do Governo Central se estabiliza em 19,1% do PIB, 0,8 p.p. acima dos 18,3% do PIB esperados para este ano, em virtude das medidas adicionais de receitas que se assume que serão tomadas para atingir a meta de resultado primário”, diz o documento.
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