Professores,
coordenadores e inspetores escolares deveriam receber treinamento para lidar
com armas em casos de ataques a escolas, afirma 50% da população brasileira.
Outros 23% são contra.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto IDEIA, e o resultado foi apresentado neste domingo (18) durante o Brazil Forum UK, evento organizado por estudantes brasileiros em Oxford para debater temas sociais, econômicos e políticos. A amostra foi coletada entre os dias 15 e 16 de maio deste ano, por telefone. Foram ouvidas 1.581 pessoas, todas com idade acima de 16 anos, distribuídas pelas cinco regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Também foi perguntado aos entrevistados se os trabalhadores da educação deveriam ter posse de arma facilitada —44% discordaram, 24% concordaram 24% e 31% afirmaram ser indiferentes. Possíveis soluções a fim de combater ataques a escolas foram apresentadas aos participantes. Quando indagados sobre possibilidade de penas mais duras para autores de ataques, 83% se disseram favoráveis.
Em relação à redução da maioridade penal, 69% disseram que contribuiria para coibir ataques. Questionados sobre a necessidade de mais policiamento nas escolas, 79% assentiram. Além disso, 74% acreditam que instituições deveriam contar com segurança privada.
Ataque nesta segunda-feira (19)
Na manhã desta segunda (19), um ataque a tiros no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, deixou uma aluna de 17 anos morta e outro estudante, de 16, ferido. O autor dos disparos, um ex-aluno da escola, de 21 anos, foi preso. Até o início da tarde não havia informações sobre as motivações do ataque.
Com informações de Folha de S. Paulo
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