Em muitos lugares a parteira é conhecida como
“parteira leiga”, “aparadeira”, “comadre”, “mãe de umbigo”, “curiosa”, entre
outras denominações. Porém, o Ministério da Saúde adota a denominação de
parteira tradicional por considerar que este termo valoriza os saberes e
práticas tradicionais e caracteriza a formação e o conhecimento que ela detém.
As parteiras indígenas e quilombolas estão incluídas entre as parteiras
tradicionais, respeitando-se as suas especificidades étnicas e culturais.
Além do “dom”, da confiança e do prestígio, somam-se as técnicas de alívio de dor, as orientações de posições, o toque das mãos, a forma de acolhimento e toda sorte de estratégias de cuidados para garantir à parturiente tranquilidade e êxito, especialmente na hora do parto.
De modo geral, os conhecimentos das parteiras são transmitidos oralmente no contexto familiar e nas redes de relações comunitárias. Entre seus saberes estão rezas, orações, palavras, gestos, chás que são usados no contexto do ritual do parto, em meio a uma complexidade de situações, sejam elas de ordem estrutural, incluindo as dificuldades de acesso aos lugares onde residem as parturientes, seja com relação às complicações que podem ocorrer durante o parto.
A assistência ao parto e nascimento no Brasil não é homogênea. Mesmo com a maioria dos partos ocorrendo em ambiente hospitalar, parto e nascimento domiciliar assistidos por parteiras tradicionais estão presentes no País.
Fonte: Agência Brasil | Ministério da Saúde
ASCOM – PMA
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