A escassez de componentes, em especial de
semicondutores, já não é tão problemática como no início do ano, mas segue
causando descompasso entre produção e demanda na indústria automobilística
brasileira. Mesmo em um mercado afetado por alta de preços, juros elevados e
restrição dos bancos na concessão de financiamento, há filas de espera de seis
meses ou mais para alguns modelos ou versões de carros.
A falta envolve tipos variados de automóveis e comerciais leves, mas, segundo lojistas, afeta principalmente as versões de entrada, que são as mais baratas de cada modelo. Como não há chips para todos, várias montadoras preferem priorizar a produção de modelos mais sofisticadas, que dão maior retorno na venda.
“Tem demanda reprimida”, afirma o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite. Segundo ele, para alguns modelos de maior volume de vendas há fila de seis meses. “Mas há casos de espera de até nove meses”, afirma.
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