Em outubro, o
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou as estimativas para
a safra de soja do Brasil de 2023. A projeção passou de 149 milhões de
toneladas para 152 milhões de toneladas. Ou seja: 2% mais que a previsão
anterior. A nova projeção representa um crescimento de 20% sobre a safra
anterior. O grão é o carro-chefe da agricultura brasileira. Além disso, a
quantidade atual também está em linha com o número estimado pela Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab), do Brasil. Assim, caso se confirme, a
produção será 10% maior que o recorde de 2021: próximo de 140 milhões de
toneladas.
Atualmente, o Brasil é
o maior produtor e exportador de soja do Planeta, conforme os números do USDA.
Quase 40% da colheita mundial deve ocorrer nas lavoras brasileiras. O
departamento norte-americano estima que o país exporte 89,5 milhões de
toneladas no próximo ano. É mais da metade de todo volume previsto para o
comércio internacional desse grão em 2023.
Segundo o levantamento
da Conab, o plantio de soja ocupará pouco menos de 43 milhões de hectares
durante a próxima safra. Pelos cálculos da Companhia, a produtividade deve
chegar ao maior nível registrado na série histórica da instituição: 3,6
toneladas por hectare. Cerca de metade da safra de soja do Brasil é colhida no
Centro-Oeste do país. A região abriga o Estado com a maior produção nacional:
41 milhões de toneladas, estimadas para 2023.
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