A Cosan, gigante da área de açúcar e álcool,
surpreendeu o mercado ao anunciar a compra de 4,9% das ações da fabricante de
minério de ferro Vale, uma das empresas mais valiosas da bolsa brasileira. A
companhia do empresário Rubens Ometto se torna com essa aquisição de ações uma
das maiores acionistas da Vale.
A Previ, fundo dos funcionários do Banco do Brasil, é atualmente a maior acionista da mineradora, seguida do conglomerado japonês Mitsui e, em terceiro, da BlackRock, uma das maiores gestoras de investimentos do mundo — que deve perder o posto para a Cosan. O plano da empresa de Ometto é atingir uma fatia de 6,5% da Vale, mas esse montante precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômico, o Cade. Se o Cade aprovar, a Cosan vai alcançar uma posição de mais de R$ 23 bilhões na Vale.
Rubens Ometto e a chefia da empresa buscam diversificar os negócios da Cosan. O presidente da companhia, Luís Henrique Guimarães, disse que quer entrar em setores em que o Brasil tem claras vantagens competitivas. “Temos grande admiração e respeito pela Vale, que é exatamente o tipo de empresa na qual buscamos investir: um ativo global único atuante em um setor fundamental para o Brasil e estratégico para a transição energética do mundo”, afirma Guimarães.
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