O MPT recebeu até o
início da tarde desta quinta-feira (27) 1.789 denúncias de assédio eleitoral na
campanha do segundo turno.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu até o início da tarde desta quinta-feira (27) 1.789 denúncias de assédio eleitoral na campanha do segundo turno.
O resultado é quase 30 vezes maior do que o total registrado até o primeiro turno. Até o último dia 2, no primeiro turno, o MP contabilizava 61 denúncias, o avanço foi de 2.932%. O total de denúncias registradas até hoje também é oito vezes maior que o todo no período eleitoral de 2018. Na ocasião, o MPT contabilizou 212 queixas ao todo.
O assédio eleitoral é crime e nenhuma empresa ou empregador pode obrigar ou coagir o funcionário para obter o voto durante as eleições. De acordo com o MPT, os empregadores podem ser punidos pela Justiça Eleitoral e pela Justiça do Trabalho – a pena pode chegar a quatro anos de prisão e multa.
Além do número de queixas, entre os dois turnos cresceu também o número de empresas denunciadas: de 52 para 1.388. No segundo turno, a região Sudeste registra o maior número de denúncias (765), à frente do Sul (501) e do Nordeste (294).
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