Quinze partidos não conseguiram superar, nas
eleições de 2022, a cláusula de barreira. Na prática, isso significa que essas
legendas ficarão sem verbas públicas e perderão espaço na propaganda de TV a
partir de 2023. Novo, PTB, Pros, PSC, Patriota e Solidariedade estão entre as
siglas que tiveram baixo desempenho nas urnas.
Elas se juntam a outros nove partidos que não
haviam superado a cláusula de barreira nas eleições de 2018 ou ainda não
existiam: Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP. A regra, estabelecida
na Emenda Constitucional 97/2017, tem o objetivo de reduzir a pulverização
partidária no país. Atualmente, há 32 legendas ativas.
Em linhas gerais, essa legislação corta a verba
pública, a estrutura legislativa e o espaço na propaganda de rádio e TV dos
partidos que não apresentarem desempenho mínimo nas eleições. No pleito de
2022, o mínimo aceitável era a obtenção de 2% dos votos válidos para a Câmara
dos Deputados ou a eleição de 11 deputados federais. Esse piso sobe a cada
eleição. Uma alternativa aos partidos que não conseguiram superar a cláusula de
barreira é a fusão com outros partidos ou a incorporação a outras agremiações.
Criado em 2015, o Novo tinha oito
representantes na Câmara dos Deputados antes das eleições de 2022. Agora, está
com apenas três. Adriana Ventura (SP), Gilson Marques (SC) e Marcel van Hattem
(RS) foram reeleitos. Nas Assembleias, foram cinco eleitos, contra 12 em 2018.
O partido conseguiu superar a cláusula de barreira três anos depois de sua
criação. O Novo é financiado em grande parte por empresários e não aceita o uso
de verbas públicas.
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