O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou
o Fundo Monetário Internacional (FMI) por ter feito previsão de que o Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro cairia 9,1% em 2020, devido à pandemia. Naquele
ano, o PIB teve queda de 4,1%, cinco pontos porcentuais menor que a prevista
pelo FMI. Menos da metade do que havia previsto o organismo internacional.
Ao participar do evento Perspectivas para a
Economia Brasileira, organizado pelo Fórum Empresarial da Bahia, em Salvador,
na manhã desta segunda-feira, 26, o ministro citou a projeção errada do FMI. “O
FMI fez a projeção de que o PIB brasileiro cairia 9,1%. Discordei, chamei
atenção de que somos organismos vivos e que os modelos perdem aderências quando
temos grandes incertezas e mudanças. Mandei a missão do FMI embora. Dispensei
educadamente”, disse. Segundo Guedes, a entidade “não ajudou em nada, só
atrapalhou”, ao fazer a projeção.
O ministro também afirmou que economistas têm
cometido erro semelhante ao fazer projeções negativas para o País. “Tem o erro
mais sofisticado, que é quando há uma mudança profunda na estrutura da
economia, e o economista mantém a mesma previsão. Esse erro muitos economistas
vêm cometendo no Brasil”, criticou. Na palestra, Guedes atribuiu críticas ao
governo a “narrativas políticas” e pediu a empresários reunidos no evento em
Salvador que acreditem no potencial de crescimento do País. Ele voltou a dizer
que a economia brasileira está crescendo em “V” e sofreu menos com as
consequências da crise provocada pela pandemia do que outras nações. “Não
acreditem em narrativas políticas, confiem no Brasil, apostem no País. Somos
uma geração que pagou pela guerra, e não empurramos a conta para gerações
futuras”, disse. O ministro também comentou sobre as transferências de renda,
mencionando com responsabilidade social e econômica, por meio do auxílio
emergencial e do Auxílio Brasil.
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