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Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas aquele que Glórias gloriam-se nisto: que ele entende e me conhece, que eu sou o Senhor que exerço bondade, justiça e retidão na terra, porque nestas coisas me agrado, diz o Senhor. (Jeremias" 9: 22-23).

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sexta-feira, 1 de julho de 2022

Banco Central admite oficialmente estouro da meta de inflação em 2022


 

Pelo segundo ano consecutivo, a inflação vai estourar o teto da meta, reconheceu nesta quinta-feira (30/06) o Banco Central. A informação consta do Relatório de Inflação do segundo trimestre, divulgado ontem (30). Segundo o Banco Central, a chance de a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superar o teto da meta em 2022 subiu de 88% em março para 100% em junho. Para 2023, a probabilidade de o IPCA ultrapassar o teto da meta subiu de 12% para 25%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Dessa forma, a inflação poderia ficar entre 2% e 5% neste ano. O relatório estima que o IPCA atingirá 8,8% em 2022. Para 2023, o CMN estabeleceu meta de 3,25% para o IPCA, também com 1,5 ponto percentual de tolerância. Dessa forma, o índice poderá fechar o próximo ano entre 1,75% e 4,75%. O BC projeta que a inflação oficial ficará em 4% em 2023 e 2,7% em 2024.

Quando o IPCA supera o teto da meta ou fica abaixo do piso, o Banco Central é obrigado a escrever uma carta pública, explicando as razões. O órgão fez isso no início do ano, após o IPCA de 2021 atingir 10,06%, o maior desde 2015 e bastante acima do teto de 5,25% para o ano passado. Na ocasião, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, atribuiu o estouro do teto da meta à falta de insumos decorrente da pandemia de covid-19, à alta das commodities (bens primários com cotação internacional) e à crise hídrica que elevou as contas de luz em 2021.

O principal meio para o Banco Central controlar a inflação é por meio da taxa Selic (juros básicos da economia), definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo a ata da última reunião do Copom, que fixou a Selic em 13,25% ao ano, o órgão está mirando o cumprimento da meta em 2023, e os juros poderão ficar altos por mais tempo que o previsto. Embora o Relatório de Inflação tenha sido divulgado oficialmente hoje, os números principais tinham sido apresentados na semana passada. A divulgação do documento atrasou por causa da greve dos servidores do Banco Central.

Segundo as projeções divulgadas no último dia 23, o Banco Central projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 1,7% em 2022, contra previsão anterior de 1% que constava no relatório de março. A projeção de superávit da balança comercial subiu de US$ 83 bilhões para US$ 86 bilhões. O volume de crédito bancário crescerá 11,9%, contra previsão anterior de 8,9%, e a estimativa de superávit das contas externas caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4 bilhões.

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