Uma das maiores usinas
hidrelétricas do País está prestes a entrar em operação. Tendo 95% de suas
obras concluídas, a UHE São Roque, em Santa Catarina, terá capacidade para
alimentar quatro municípios do Estado. A São Roque Energética anunciou, na
última segunda-feira (25), que uma das maiores usinas hidrelétricas de Santa
Catarina está em sua fase final de construção.
A unidade, que já está com 95% das suas obras concluídas, recebe o nome de UHE São Roque, no Planalto Sul do Estado e está aguardando apenas uma autorização do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para começar o enchimento do reservatório de água. De acordo com o órgão, a estimativa é que isso ocorra ainda nesta semana. Sendo assim, a estimativa é fechar o reservatório para começar o enchimento nos próximos dias, tornando possível que até o final do próximo mês a São Roque possa começar a gerar e enviar energia para o ONS.
O prazo foi antecipado inclusive a pedido da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e devido a crise energética recente que o Brasil enfrentou. Quando concluída, a vazão da usina hidrelétrica será de aproximadamente 33 m³/s. A unidade poderá produzir 141,9 MW, o que equivale ao consumo das casas das quatro maiores cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Chapecó, Joinville e Blumenau. O empreendimento é considerado a maior hidrelétrica em construção não apenas no Estado mas em todo o País.
A maior das usinas hidrelétricas ficará sobre o rio Canoas, entre os municípios de São José do Cerrito e Vargem. Entretanto, o reservatório também abrange Brunópolis, Frei Rogério e Curitibanos, enquanto a linha de transmissão de energia, que distribuirá a energia renovável gerada pelas três turbinas até a conexão com o SIN, passa por Abdon Batista. A maior das usinas hidrelétricas do País recebeu R$ 1,1 bilhão em investimentos
Um dos grandes diferenciais da maior usina hidrelétrica de Santa Catarina é o reservatório de regularização, o que significa que será possível armazenar água para o período de seca, parecido com o que ocorre em grandes empreendimentos em outros Estados. O ritmo das obras foi reduzido em 2016, quando a usina em Santa Catarina já estava com 80% de sua estrutura finalizada. Se mantiveram apenas as atividades de conservação e manutenção das instalações. O valor total investido é de R$ 1,1 bilhão e as obras foram retomadas em julho do ano passado.
De acordo com o coordenador do projeto da Usina São Roque, Ênio Schneider, o novo valor para a conclusão dos 5% restantes da obra em Santa Catarina é de R$ 350 a R$ 400 milhões. Esse valor é destinado ao conjunto das atividades, tanto das obras da usina hidrelétrica com a linha de transmissão, como as questões socioambientais, entre elas, a indenização das propriedades. Vale ressaltar que o estado participa do pacote de financiamentos por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com R$ 140 milhões.
Em um e-mail encaminhado pelo MME ao IMA, a unidade foi reforçada como essencial e um grande destaque por se tratar de uma usina de cabeceira, tornando possível que a regularização de todas as usinas existentes a jusante e, tendo em vista que será um reservatório de acumulação, desempenhará um papel essencial no armazenamento de água. Isso porque além dos 142 MW gerados por uma das maiores usinas do País, a estrutura conta com um reservatório que expandirá a geração em outras usinas abaixo dela. como é o caso das plantas de Garibaldi, situada em Abdon Batista e Campos Novos, entre os municípios de Celso Ramos e Campos Novos.
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