O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convidou
uma série de organismos internacionais para atuarem como observadores nas
eleições deste ano, a partir do primeiro turno, em outubro. Entre os convidados
está a União Europeia, bloco político e econômico que reúne 27 países do
continente.
Além da União Europeia, o TSE formalizou convites para a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Carter Center, o Parlamento do Mercosul (Parlasul), a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes) e a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore). Todas as conversas estão em andamento, diz o tribunal.
Na última terça-feira, o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, fez mais um convite do gênero, em reunião on-line com representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A entidade é a primeira confirmada no papel de observadora internacional para as eleições brasileiras de 2022.
O convite do TSE foi aceito por Manuel Pereira da Silva, presidente da Comissão Nacional Eleitoral de Angola e da Rede Eleitoral da CPLP. Durante o encontro, ficou definido que os membros da missão terão acesso aos centros de votação e às instalações da Justiça Eleitoral brasileira, com o objetivo de analisar a transparência e integridade do processo e sugerir recomendações.
A CPLP é uma organização internacional formada por nove países que compartilham a língua e a cultura portuguesas: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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