Após comprar 9% das ações do Twitter, o
bilionário dono da Space X e da Tesla, Elon Musk, propôs a compra da rede
social por US$ 43 bilhões, o equivalente a R$ 202 milhões na cotação atual. De
acordo com ele, o interesse de compra seria motivado pela falha da empresa em
ser uma “plataforma de liberdade de expressão”.
Também na quinta-feira, Musk disse em um Ted Talk que é necessário ser “muito cauteloso com proibições permanentes”. A frase levou muitos a pensar em Donald Trump, o ex-presidente dos EUA. Sem abordar diretamente Trump, ele declarou que é preciso ser “muito cauteloso com proibições permanentes”.
De acordo com Musk, o Twitter deveria priorizar as suspensões por tempo determinado. “Um bom sinal de liberdade de expressão é: alguém de quem você não gosta tem permissão para dizer algo que você não gosta?”, falou, acrescentando que as pessoas devem perceber que podem “falar livremente” na plataforma.
Trump teve sua conta banida da rede social em janeiro de 2021, após a invasão do Capitólio.Na época, Musk escreveu que “muitas pessoas ficariam muito descontentes com grandes empresas de tecnologia da Costa Oeste agindo como árbitros da liberdade de expressão”. Quando fez a oferta pela compra do Twitter, o dono da Tesla enviou uma carta à presidência da plataforma, na qual escreveu que a “liberdade de expressão é um imperativo social”.
Na sexta-feira (15), em resposta à oferta de compra de Musk, o Twitter anunciou uma medida de direitos dos acionistas de duração limitada, conhecida como “pílula venenosa”, projetada para “reduzir a probabilidade de qualquer entidade, pessoa ou grupo obter o controle do Twitter por meio da acumulação de mercado aberto sem pagar a todos os acionistas um prêmio de controle apropriado”.
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