O volume de vendas do comércio varejista
brasileira recuou 3,1% em agosto, em relação a julho (2,7%). Mais da metade das
atividades caíram no período. No ano, o varejo acumula alta de 5,1% e nos
últimos doze meses, crescimento de 5,0%. Os dados são da Pesquisa Mensal de
Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em agosto, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16,0%), que teve a principal influência negativa sobre o indicador do comércio varejista. Essa atividade é composta, por exemplo, pelas grandes lojas de departamento.
Também recuaram no período os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%), combustíveis e lubrificantes (-2,4%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,0%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%).
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção variou negativamente (-1,3%).
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