Os presidentes e demais integrantes de mesas
diretoras reeleitos, na maioria das assembleias legislativas e das câmaras
municipais, podem ser destituídos, caso o Supremo Tribunal Federal (STF)
mantenha coerência com o entendimento estabelecido em relação à Câmara e ao
Senado, de que a Constituição proíbe a recondução na mesma legislatura. Ação do
procurador-geral da República, Augusto Aras, pede a imediata destituição de
todos eles por ferirem preceito constitucional.
A ação está sob exame do ministro Gilmar Mendes, voto vencido na tentativa de Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia de disputarem reeleição. A expectativa da PGR é que Gilmar siga o entendimento do plenário do STF de vedar reeleição de mesas diretoras também nas assembleias.
Na hipótese de Gilmar Mendes votar como no começo do ano, favorável à reeleição, é provável que o plenário reforme essa decisão. “A regra proibitiva (art. 57 da Constituição) há de incidir perante os poderes legislativos estaduais, distrital e municipais”, defende Aras.
Diário do Poder
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