Nove estados do Nordeste, liderados pela Bahia,
acertaram os termos de compra de 25 milhões de doses da vacina russa Sputnik.
Falta assinar o contrato com o Fundo Soberano Russo, que desenvolveu e
distribui o produto.
Essas doses seriam importadas da Rússia. Em tese, chegariam a partir de abril e seriam todas entregues até julho (um laboratório brasileiro, União Química, também vai produzir o imunizante, o que será objeto de outro contrato com os governadores).
Problema: a vacina ainda não foi aprovada pela Anvisa.
Segundo o governador Wellington Dias (PI-PT), as doses da Sputnik serão entregues para o Programa Nacional de Imunização (Dias coordena a seção de vacinação do Fórum de governadores).
Alguns governadores de fora do Nordeste, porém, pensam em usar as doses em seus próprios estados caso o governo federal não consiga cumprir seus prazos de vacinação. É o que a Folha ouviu de três governos das regiões Sul e Centro-Oeste. O Ceará estuda como proceder.
Dias conta também que, na terça-feira (2), a União Química prometeu aos governadores tomar providências para obter aprovação da Sputnik na Anvisa. Até segunda-feira, o laboratório apresentaria aos governadores o cronograma de produção e entrega do produto.
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