A partir desta segunda-feira (8), as cédulas de
200.000, 500.000 e 1 milhão de bolívares venezuelanos começarão gradativamente
a circular. Essas três novas notas não somam o equivalente a US$ 1 pelo câmbio
oficial. A de um milhão, por exemplo, vale 0,50 centavos de dólar.
Um quilo de tomate, oito pãezinhos, um refrigerante de 250 ml ou uma barra de sabão de baixa qualidade podem custar cerca de 1 milhão de bolívares em uma economia marcada pela inflação, que fechou 2020 em quase 3.000%, passando assim pelo quarto ano de hiperinflação.
“O problema em um ciclo hiperinflacionário é que a velocidade com que o Banco Central atualiza o cone monetário é muito mais lenta”, disse o economista Asdrúbal Oliveros.
“O Banco Central [da Venezuela] acaba de lançar uma cédula que terá o valor mais alto que não chega a 65 centavos de dólar. Mesmo com essas novas cédulas é possível que não se consiga realmente otimizar o sistema de pagamentos”, observa.
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