O advogado René Dotti, um dos mais importantes
criminalistas do Brasil, morreu nesta quinta-feira (11), aos 86 anos, em
Curitiba, sua cidade natal. Segundo o escritório de advocacia da família, ele
morreu em casa após passar mal e ter uma parada cardíaca.
Durante sua carreira, Dotti trabalhou em diversos casos envolvendo a defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão. Durante a ditadura militar, defendeu pessoas perseguidas e chegou a ser monitorados pelo Dops (Departamento de Ordem Política e Social), órgão repressor da ditadura.
Na época da redemocratização, Dotti participou ativamente da luta pelos direitos de jornalistas, sindicalistas, professores e estudantes. Na década de 1980, chegou a ser secretário estadual de Cultura do Paraná.
Em 1990, o advogado foi coautor do pedido de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. Também participou de muitos casos de repercussão nacional, como o caso do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho, condenado por duplo homicídio. Atuava na Lava Jato como assistente de acusação pela Petrobras.
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