Os shows sem carros serão impossíveis durante a
pandemia do novo Coronavírus? Talvez haja soluções melhores do que o drive-in,
em que carros são usados para assistir aos espetáculos.
Os organizadores de um show no Reino Unido
encontraram uma outra solução para realizar o evento mantendo as regras de
distanciamento social, e a experiência nesta terça-feira, 11, foi vista como um
sucesso.
Os organizadores do show do cantor e
guitarrista britânico Sam Fender, de 26 anos, colocaram grades separando cada
grupo de espectadores em um cubículo. Assim, forçaram o distanciamento entre as
pessoas durante o show.
O evento aconteceu no Virgin Money Unity Arena,
na cidade de Newcastle, no Reino Unido. O empreedimento se autoproclamou o
primeiro local de shows desenhado para o distanciamento social, e novos shows
já estão marcados para o local nas próximas semanas, com ingressos para
agendamentos até setembro sendo vendidos. O espaço tem capacidade para 500
pessoas.
A saída chamou atenção por não incluir o uso de
carros, em que os espectadores ficam cada qual em seus veículos. O formato,
sucesso em países como os Estados Unidos nos anos 1950 e 1960, tem sido
aproveitado para algum tipo de retomada da indústria do entretenimento em meio
ao coronavírus. O drive-in passou a ser usado para shows, sessões de cinema ou
mesmo exposições em todo o mundo (incluindo no Brasil, onde nunca foi popular).
Os carros, contudo, ainda serão parcialmente
necessários: os organizadores proíbem que os fãs cheguem a pé ou de transporte
público. Ao menos, é possível usar bicicletas ou táxi e aplicativos como Uber.
No show no Reino Unido, o princípio das grades
é o mesmo: a ideia é que fiquem no mesmo cubículo pessoas que já moram juntas,
para evitar contato com terceiros, assim como acontece dentro do mesmo carro.
No fim, a aglomeração da saída também tenta ser
evitada. Segundo a Unity Arena aponta em seu site, ao fim dos espetáculos, os
fãs têm de permanecer em sua grade. Funcionários do local irão até cada grupo
para autorizá-los a sair, evitando a massa de pessoas que se aglomera ao fim
dos espetáculos. O mesmo vale para quem precisar sair das grades durante o
show: só é autorizado a sair de seu cubículo quem for ao banheiro e, neste
caso, também é preciso chamar um funcionário.
Exame
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