As operadoras
de telecomunicações estão dando largada à corrida pela liderança na cobertura
da internet móvel de quinta geração (5G) no País, com a ativação do sinal a
partir deste mês nas maiores capitais. Este é um passo importante para se
avançar na digitalização da sociedade, com uma conexão que promete ser cerca de
dez vezes mais veloz que o 4G.
A
popularização do acesso à nova tecnologia ainda vai levar de dois a três anos.
Para isso se tornar realidade, é necessário acontecer o leilão de frequências
da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), previsto para 2021. O leilão
é visto como essencial para dar escala à nova tecnologia, uma vez que
determinará as frequências específicas para o 5G. Depois disso vêm a
disseminação das redes pelas operadoras e o barateamento de celulares e outros
aparelhos. Um processo nada rápido.
A espanhola
Telefônica, dona da Vivo, anunciou ontem que ativará o 5G em oito cidades a
partir do dia 24 (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte,
Salvador, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre). A iniciativa colocará a companhia
na liderança da cobertura do 5G em número de cidades no País. A mexicana Claro
(do grupo America Móvil) foi a pioneira ao ativar o sinal esta semana e, por
enquanto, terá serviço só em São Paulo e Rio de Janeiro, mas com planos de
chegar a mais bairros que a Vivo.
A italiana
TIM fará o lançamento em setembro, porém fora das capitais. A operadora vai
ativar suas primeiras redes comerciais numa escala menor, nas cidades de Bento
Gonçalves (RS), Itajubá (MG) e Três Lagoas (MS). Por sua vez, a Oi, em
recuperação judicial, ainda não tem data prevista para ativar o 5G. Procurada
pela reportagem, a empresa informou em nota que pretende fazer isso antes do
leilão da Anatel.
Estado de São
Paulo
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