A comprovação de que a dexametasona reduz a
incidência de morte por Covid-19 em pacientes que apresentaram quadros graves
da doença foi comemorada, nesta quarta-feira (17/06), pela Organização Mundial
da Saúde (OMS).
O órgão considerou a descoberta dos
pesquisadores da Universidade de Oxford, do Reino Unido, como um “avanço
científico” no combate à pandemia. O tratamento com o corticoide representou
redução de mortes de 35% no grupo de pacientes que utilizaram respiradores e de
20% para os que precisaram de outro tipo de suporte respiratório, de acordo com
dados divulgados pelos pesquisadores. As informações, entretanto, ainda não
foram publicados em revista científica.
“É o primeiro tratamento comprovado que reduz a
mortalidade em pacientes. São ótimas notícias e congratulo o governo britânico,
a Universidade de Oxford e os muitos hospitais e pacientes no Reino Unido que
contribuíram para esse avanço científico capaz de salvar vidas”, comemorou o
diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Vale ressaltar que o estudo
de Oxford mostrou benefícios do tratamento para pacientes graves de Covid-19,
mas não houve diferenças em relação aos quadros mais leves da doença.
O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido
anunciou que o corticoide será incluído no protocolo de tratamento da Covid-19.
O Brasil também trabalha em uma pesquisa sobre a eficácia da dexametasona. Um
estudo coordenado pelo Hospital Sírio-Libanês, em parceria com o Aché
Laboratórios, está em andamento com pacientes internados em 40 unidades
hospitalares do país.
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