A pandemia de coronavírus
aumentou a preocupação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a licitação
que prevê a compra de até 180 mil novas urnas para as eleições municipais, a um
custo de R$ 696,5 milhões. Como algumas peças das urnas são fabricadas na
China, onde se originou o vírus, técnicos do tribunal veem risco de haver
atraso na entrega dos aparelhos.
Até agora, o tribunal não
definiu a empresa vencedora da licitação, alvo de uma guerra de recursos e
contestações entre duas concorrentes: a Positivo e o consórcio formado pelas
empresas Smartmatic e Diebold.
Um ministro do tribunal ouvido
sob reserva disse não haver riscos de mudança no cronograma das eleições de
outubro. Um segundo magistrado, no entanto, afirmou que está “muito cedo para
definir” isso e observou que a Corte Eleitoral terá de se curvar a um “dado da
medicina”, já que o coronavírus é uma questão de saúde pública.
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