O plano conjunto do governo para
enfrentar os efeitos da turbulência global – causada pelo surto do novo
coronavírus e agravada com a tensão no mercado do petróleo – inclui a
aceleração da agenda de reformas, atuações do Banco Central para conter o dólar
e desenferrujar o canal de crédito e o reforço dos bancos públicos (Caixa e
Banco do Brasil) em linhas de socorro a empresas e famílias.
Como resposta à crise, o ministro
da Economia, Paulo Guedes, quer “blindar” os projetos prioritários e destravar
as negociações políticas para as reformas emperradas até agora pelo embate em
torno das regras do Orçamento de 2020.
Em reunião com todo o primeiro
escalão da equipe econômica, na manhã de ontem, Guedes deixou claro que não tem
“plano B” para a economia e que a estratégia é seguir com o plano inicial já
traçado e aproveitar os ventos internacionais desfavoráveis para
“aprofundá-lo”.
“Não tem caminho sem as
reformas”, orientou aos seus principais auxiliares. Foi uma resposta à pressão
de fora da equipe econômica para o governo dar estímulo fiscal e mudar o teto
de gasto, regra que impede que as despesas aumentem em ritmo superior à
inflação.
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